ESCOLHAS

Escolhas


A vida é formada das escolhas que tivemos que fazer ao decorrer do tempo. Escolhas que podemos arrepender ou não. Escolhas que nos fazem bem ou não. Escolhas certas pelos motivos errados. Escolhas erradas pelos motivos certos. Escolhas que não queremos mas que no final são as melhores decisões que poderiam ter sido feitas. Enfim, não importa o que de fato nos motivou a fazer certas escolhas, a questão é que estamos fadados a viver com elas.

Talvez um bom princípio seja este: entender que o tempo passa, que nada volta na vida, que as oportunidades que deixamos passar são agarradas por outras pessoas, e que nada é tão ruim a partir do momento em que aceitamos o ocorrido como inexorável e inevitável, até mesmo porque já aconteceu, não é mesmo?

As vezes queremos manter certas pessoas em nossas vidas, mas não temos essa autonomia. Isso faz parte do processo de vida de cada pessoa, aceitar que pessoas vêm e vão, e que somente algumas permanecem. Existem pessoas que nos faz um bem tão grande, que nos ensina mais que nós achássemos que poderíamos aprender, e que nos dá de volta mais do que recebemos. São pessoas que nos permite a mudança, a experiências incontáveis.

Mas existem pessoas que nos oferece tudo isso em um curto tempo. Porque não existe somente a capacidade de interação e atração. No mundo real, na vida, no dia-a-dia; existem escolhas, sonhos distintos, caminhos diferentes e decisões a serem feitas. Trata-se de fatos, sem necessidade de dizer, pleonasticamente, fatos reais. E, se contra fatos não há argumentos, vale dizer também que contra fatos não vale negar, nem maquiar e nem tentar tapar o sol com a peneira. As pessoas são únicas, com personalidades únicas e sonhos únicos. Existem pessoas que têm sonhos maiores que os outros, e é ai meu caro, que as escolhas aparecem.

Essas pessoas que vem e que vão, que nos remete a um pequeno capitulo de nossa vida, essas pessoas que passam tão rápido quanto o voo de um beija-flor, que nos deixam com o sabor de ‘quero mais’, essas pessoas que nos fazem escrever sobre elas (de vez em quando) ou a ler algo e lembrar delas, como você está fazendo isso agora. Essas pessoas serão sempre únicas e vão deixar uma parcela de ajuda no que somos hoje em dia e futuramente. São essas pessoas que nos ajudam a construir o nosso eu interior.

E já que para tudo (ou quase tudo) existe uma explicação, uma pseudojustificativa por parte das escolhas feitas, a nossa melhor escolha será sempre lembrar dos bons momentos e se sentir grato por ter vivido certas coisas em nossas vidas, e com certas pessoas que por mais que se foram, deixaram boas lembranças. Afinal, algumas pessoas nunca vão viver o que você já viveu, nem sentir o que você já sentiu, nem conhecer alguém que a transforme por inteiro.

Isso tá na cara e é tão óbvio, mas nem todo mundo consegue enxergar por esse ângulo, ou consegue mas não assume. E tudo continua como antes… Como se nada tivesse acontecido, ou como se já tivesse morrido: no passado e com as escolhas. E fica por isso mesmo.

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